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Sejam bem vindos. O objetivo deste Blog é informar as pessoas sobre os mais variados assuntos, os quais não se vê com frequência nas mídias convencionais, em especial acerca dos direitos e luta da juventude e dos trabalhadores, inclusive, mas não só, desde o ponto de vista jurídico, já que sou advogado.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

CAPITALISMO SELVAGEM: GM DEMITE SINDICALISTA POR TRABALHADORES FAZEREM GREVE EM DEFESA DO EMPREGO


No Brasil é sempre assim: a burguesia que na bonança ficam com todos os lucros, visto que aqui se paga péssimos salários, na crise quer que os trabalhadores paguem a conta.

A GM do Brasil mesmo tendo usufruído da recente redução do IPI dos automóveis, acaba de dispensar quase 1000 (mil) trabalhadores de sua fábrica em São José dos Campos.

Os trabalhadores tem lutado contra essa injusta situação, inclusive fazendo greve. Resposta da GM: demissão de sindicalistas.

Isso é um absurdo e não pode deixar de ser denunciado, motivo pelo qual peço que vc divulgue amplamente esta mensagem.

Adriano Espíndola

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GM demite diretor do sindicato em represália à luta contra 800 demissões



FONTE: www.sindmetalsjc.org.br



• A General Motors demitiu na tarde desta sexta-feira, dia 16 de janeiro, o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região (Conlutas), Eduardo de Oliveira Silva. A medida é uma represália à luta que está ocorrendo na montadora contra as demissões.

O próprio comunicado da empresa, demitindo Eduardo, cita a paralisação ocorrida na fábrica na última terça-feira, dia 13.

Os metalúrgicos da GM estão em mobilização contra as 802 demissões anunciadas na segunda-feira, dia 12. Desde então, houve assembléias com paralisação de até quatro horas na produção nos dias últimos 13 e 15.

Para o Sindicato, este é mais um ataque da GM à organização sindical dos trabalhadores. Desde o ano passado, a montadora intensificou os ataques aos dirigentes sindicais, com várias punições como advertências e suspensões.

Eduardo também é candidato da Chapa 1, a chapa do Sindicato/CONLUTAS, na disputa eleitoral da entidade, que tem eleições marcadas para os dias 11 e 12 de março. Portanto, Eduardo tem estabilidade porque é dirigente sindical e também porque é candidato para a eleição da nova diretoria.

O Sindicato não vai aceitar este ataque. “Esta demissão é um ataque ao conjunto dos trabalhadores e a todo o movimento, com o objetivo de quebrar a nossa resistência e luta. Por isso, a readmissão de Eduardo passa a ser parte da campanha contra as demissões. Também faremos uma campanha nacional e internacional de denúncia da violação dos direitos sindicais pela GM”, disse o diretor do Sindicato, Vivaldo Moreira.

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