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Sejam bem vindos. O objetivo deste Blog é informar as pessoas sobre os mais variados assuntos, os quais não se vê com frequência nas mídias convencionais, em especial acerca dos direitos e luta da juventude e dos trabalhadores, inclusive, mas não só, desde o ponto de vista jurídico, já que sou advogado.

sábado, 18 de julho de 2009

FNP: Pela reestatização da Petrobrás. Não a nova estatal. O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO


CONTRA A PROPOSTA DE DILMA E LOBÃO PARA O PRE-SAL

A FNP REAFIRMA SUA POSIÇÃO:

O PETROLEO TEM QUE SER NOSSO. PETROBRÁS 100% ESTATAL.

Os meios de imprensa divulgaram nesta segunda feira, 13 de julho, a declaração do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, do novo modelo de marco regulatório que o governo está preparando para a produção petrolífera na camada pré-sal.


Este estabelecerá o sistema de partilha na produção do pré-sal e "em outras regiões estratégicas" onde houver grandes reservas de petróleo e que para todas as demais áreas, será mantido o regime atual de concessão e confirmou que, para gerir essas reservas e fazer a sociedade com as empresas selecionadas a partir de licitação, o governo vai criar uma estatal específica e um fundo social gerido pelo Ministério da Fazenda.


Tal proposta seria entregue, num prazo de 15 dias, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a partir daí, o presidente a enviará ao Congresso em regime de urgência constitucional. Disse ainda que na reunião a proposta foi apresentada por Lobão e pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ambos da comissão interministerial criada para elaborar o novo marco regulatório.


Ao tomar conhecimento desta medida a FRENTE NACIONAL DOS PETROLEIROS quer explicitar que esta proposta vai contra todas as reivindicações dos movimentos sociais brasileiros que lutam para que todo o petróleo seja nosso, de todo povo brasileiro, e que a Petrobras seja re-estatizada tornando-se totalmente estatal (100%), que todos os leilões sejam anulados e as áreas já hoje entregues as multinacionais petroleiras sejam devolvidas ao Estado.


A FNP também se declara contra a fundação da nova estatal, que na verdade significa somente uma troca de papeis com a Agencia Nacional de Petróleo (ANP) e significará o avanço da privatização da Petrobras.


A proposta apresentada pela Comissão Interministerial mantem a politica de FHC de entrega do patrimônio nacional e de ataque a nossa soberania nacional.


Neste sentido a FNP chama ao conjunto das entidades e movimentos sociais e intensificarem a campanha reforçando os atos e manifestações de rua assim como as campanhas de conscientizaçã o de todo o povo brasileiro.


E convoca a estas entidades e toda a população nacional a estar presente na primeira quinzena de agosto em Brasília para exigir que o presidente Lula não encaminhe este projeto de lei ao Congresso Nacional, que o refaça, e encaminhe o projeto de lei que seja compatível com os desejos e necessidades de todo o povo brasileiro.

São José dos Campos 14 de julho de 2009

Direção Provisória da FRENTE NACIONAL DOS PETROLEIROS.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Nesta quinta, 16, 20h30min, no intervalo do jn, assista na tv o Jornal do PSTU



Na próxima quinta-feira, dia 16 de julho, as 20 h, o PSTU vai mostrar na TV aquilo que o governo não quer que você saiba. É o programa semestral do partido que, nesta edição, desmente a propaganda oficial de que “o pior da crise já passou”.

Através de um telejornal da realidade, o programa vai mostrar como as demissões junto com o desemprego afetam a vida dos trabalhadores, enquanto o governo Lula beneficia apenas banqueiros e empresários.

O PSTU vai exigir também a redução da jornada de trabalho e a proibição das demissões, chamando os trabalhadores à luta contra os efeitos da crise. O mar de lama do Senado e a série de corrupção envolvendo José Sarney também não passarão em branco no programa, que vai denunciar ainda a dura repressão que as tropas da ONU, sob o comando do Brasil, praticam no Haiti. Só em junho duas pessoas morreram em protestos reprimidos pelos militares que ocupam o país.

Não perca!

O programa vai ao ar dia 16 de julho, quinta-feira.

DIVULGUEM EM SUAS LISTAS!

terça-feira, 14 de julho de 2009

No próximo dia 16, quinta-feira, não perca o programa de TV do PSTU


Programa semestral do partido vai mostrar que o pior da crise ainda não passou
A crise econômica já
passou? O que está acontecendo
com os trabalhadores no mundo e no Brasil? Na próxima quinta-feira, dia 16 de julho, o PSTU vai mostrar na TV aquilo que o governo não quer que você saiba. É o programa semestral do partido que, nesta edição, desmente a propaganda oficial de que “o pior da crise já passou”.

Através de um telejornal da realidade, o programa vai mostrar como as demissões e o desemprego afetam a vida dos trabalhadores, enquanto o governo Lula beneficia apenas banqueiros e empresários. O PSTU vai exigir também a redução da jornada de trabalho e a proibição das demissões, chamando os trabalhadores à luta contra os efeitos da crise.

O mar de lama do Senado e a série de corrupção envolvendo José Sarney também não passarão em branco no programa, que vai denunciar ainda a dura repressão que as tropas da ONU, sob o comando do Brasil, praticam no Haiti. Só em junho duas pessoas morreram em protestos reprimidos pelos militares que ocupam o país.

Não perca!

O programa vai ao ar dia 16 de julho, quinta-feira

Na TV: Às 20h30
No rádio: Às 20h

segunda-feira, 13 de julho de 2009

VALÉRIO ARCARY - Três hipóteses incômodas sobre a recessão mundial aberta em 2007/08

Valerio Arcary, professor do IF/SP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia), doutor em história pela USP.

A tendência objetiva da evolução capitalista para tal desenlace (uma crise última) é suficiente para produzir muito antes uma tal agudização social e política das forças opostas que terá de pôr fim ao sistema dominante […] Se, pelo contrário, aceitarmos, como os “especialistas”, que a acumulação capitalista pode ser ilimitada, desmorona para o socialismo o solo granítico da necessidade histórica objetiva. Nós nos perderíamos nas nebulosidades dos sistemas e escolas pré-marxistas, que queriam deduzir o socialismo unicamente da injustiça e perversidade do mundo atual e da decisão revolucionária das classes trabalhadoras. [1]

Rosa Luxemburgo

A crise econômica deu um salto de qualidade em 2008 com a falência do Lehmann Brothers, e a confirmação de que os EUA estavam atravessando a mais será recessão desde os anos trinta do século XX. Todos os indicadores econômicos, do primeiro trimestre de 2009, sobre a retração da atividade industrial, redução do comércio mundial, e resgate estatal emergencial de corporações ameaçadas de falência, como a GM - entre outras - e bancos como o Citi – entre muitos outros - permitem concluir que se trata da recessão mais séria depois do final da Segunda Guerra Mundial. Inserida nas hipóteses de cenários previsíveis, liberais e keynesianos não descartam a possibilidade de uma depressão mundial. Economistas insuspeitos de antipatias pelo capitalismo, como Joseph Stiglitz e Edward Prescott, admitem que a economia norte-americana pode ter pela frente uma década inteira de estagnação, como o Japão nos anos noventa.[2] Os marxistas não podem ser, portanto, acusados de catastrofismo.

Desemprego ou inflação?

O epicentro da crise foi e continua sendo os EUA, mas o contágio global foi fulminante e já atingiu a Europa e o Japão no segundo semestre de 2008. O Brasil não foi poupado, e aqueles que se dedicaram durante meses a defender a tese do descolamento refugiam-se, discretamente, no elogio da redução das taxas de juro pelo Banco Central...

Leia o restande do texto fazendo cópia do mesmo em

http://sites.google.com/site/defesadotrabalhador/arquivo