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Sejam bem vindos. O objetivo deste Blog é informar as pessoas sobre os mais variados assuntos, os quais não se vê com frequência nas mídias convencionais, em especial acerca dos direitos e luta da juventude e dos trabalhadores, inclusive, mas não só, desde o ponto de vista jurídico, já que sou advogado.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

HOMOAFETIVIDADE: o voto do Ministro Carlos Ayres Britto do STF

Amigos e amigas,

Está em curso no Supremo Tribunal Federal importante julgamento sobre a equiparação da união homoafetiva estável à entidade familiar na ADI 4277 e ADPF 132.

Para aqueles que se interessarem, cliquem no link abaixo e baixem  o voto do Ministro Ayres Britto que votou favoravelmente ao tema.

Ainda não tive tempo para ler o voto inteiro, mas pelo que eu  li, asseguro que é de grande avanço social o seu conteúdo.

Adriano


http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=178787

PS: Sua primeira vez aqui? Passe a seguir o nosso blog, clique na coluna a direita abaixo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

MUNDO: Assassinato de Bin Laden não vai impedir massacres do imperialismo

Não há motivos para festejar o assassinato de Bin Laden. O terror continuará sendo disseminado pelo mundo através das baionetas do imperialismo.

JEFERSON CHOMA
da redação do Opinião Socialista do PSTU

No início da madrugada da última segunda-feira, dia 2, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que forças especiais norte-americanas mataram Osama Bin Laden, líder da organização terrorista Al Qaeda.

O assassinato de Bin Laden ocorre quase 10 anos depois dos atentados às Torres Gêmeas, supostamente atribuídos e planejados pelo terrorista árabe. Os atentados do dia 11 de setembro mudaram a situação política internacional, pois fortaleceram um então enfraquecido governo Bush, servindo como pretexto necessário para implementar seus planos de invasão do Afeganistão e do Iraque, além de lhe proporcionar amplo apoio popular.

As ações terroristas da Al Qaeda não têm como objetivo organizar as massas, tampouco tem algum respeito com a vida de inocentes. Seus atentados estão direcionados a causar o máximo possível de baixas civis, para que o choque e a dor provocados por suas ações sejam as maiores possíveis.

Como afirmava Leon Trotsky, “o terror individual é inadmissível porque minimiza o papel das massas em sua própria consciência, as faz aceitar sua impotência e volta seus olhos e esperanças para o grande vingador e libertador que algum dia virá para cumprir sua missão.”

Dez anos depois ficou óbvio que os atentados terroristas mudaram a conjuntura internacional e serviram para reforçar as posições dos exploradores e dos opressores, ao invés de enfraquecê-los e derrotá-los, ao mesmo tempo em que dividem a classe trabalhadora, ao invés de uní-la através da solidariedade internacional.

Por outro lado, a condenação aos métodos do terrorismo individual não significam que estejamos ao lado do imperialismo em sua “cruzada contra o terrorismo”. O principal responsável pelos atos terroristas é o próprio imperialismo, com toda a barbárie e violência que espalha pelo mundo. O que ficou mais do que visível após as guerras deflagradas no Oriente Médio.

Em nome da guerra “contra o terror” o imperialismo invadiu o Iraque para destruir as supostas armas de destruição em massa. Na verdade estava interessado em abocanhar o petróleo do país, que possui a segunda maior reserva do mundo. A invasão provocou a morte de milhões. Uma pesquisa da Opinion Research Business (ORB), conduzida entre 12 e 19 de Agosto de 2007, estimou 1.220.580 mortes violentas devidas à guerra no Iraque. De uma amostra nacional de 1499 iraquianos adultos, 22% tinham um ou mais membros da sua família mortos devido à guerra.

Em nome da “luta contra o terror”, os soldados do imperialismo cometem assassinatos gratuitos contra a população afegã, conforme registram os mais de 90 mil documentos do Exército dos Estados Unidos divulgados pelo site Wikileaks. As torturas da Prisão de Abu Ghraib mostraram apenas a ponta do iceberg da realidade de sangue e terror da ocupação militar. Assim como a prisão de Guantánamo que até hoje se mantém em funcionamento, apesar das falsas promessas de Obama em fechá-la.

Certamente, Obama vai tentar capitalizar o assassinato do terrorista nas eleições presidenciais, quando tentará se reeleger. A ação do imperialismo também serve como uma demonstração do poderio militar norte-americano, num claro recado aos povos árabes que hoje protagonizam revoltas e revoluções contra seus tiranos e servis.

Não há motivos para festejar o assassinato de Bin Laden. O terror continuará sendo disseminado pelo mundo através das baionetas do imperialismo. Logo após o anúncio da morte do líder da Al Qaeda, a secretária de Estado Hilary Clinton foi a público declarar que a “morte” de Bin Laden não corresponde ao fim da “guerra contra o terror”. Ou seja, o massacre de inocentes pelas mãos do imperialismo vai continuar.

PS De Adriano Espíndola: Como disse anteriormente, a morte de Laden faz parte de uma arriscada estratégia para reeleição de Obama. Acrescento para dizer que é lamentável ver a comemoração da juventude estaduniense comemorando a morte de alguém, ainda que de um terrorista,  com alegria, uma total demonstração de incivilidade e um caminho fértil para o facistas.

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Osama bin Laden: foto mostrada é falsa

O britânico The Guardian noticia a fraude e dá crédito ao twitter por ter desvendado a photoshopada:

Veja as fotos:

 
A foto do meio, de um homem morto faz tempo e que circula na net, foi misturada com a primeira, resultando na última.

De qualquer forma, creio que Osana estava morto há muito tempo. Se, entretanto, foi morto só agora é porque a morte anunciada (sendo verdadeira ou falsa, o que será dificil de comprovar por investigadores independentes, já que o corpo foi jogado em alto mar pelos estadunienses) serve para inflar o combalido Barack Obama, permitindo-lhe disputar a reeleição em melhores condições.

Ou seja, ressucitaram Osama para que Obama, matando-o, possa viver seu projeto de reeleição.

Adriano

Fonte: http://www.guardian.co.uk/world/2011/may/02/osama-bin-laden-photo-fake