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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

BELO MONTE: CSP-Conlutas consegue liberdade de trabalhadores presos injustamente


O vereador do PSTU em Belém, Cleber Rabelo, esteve em Altamira prestando solidariedade aos operários injustamente detidos


Comissão de parlamentares visita operários presos

O alvará de soltura para libertação dos cinco trabalhadores presos de Belo Monte já foi expedido. A advogada da CSP-Conlutas, Anacely Rodrigues, que acompanha o caso, informou que os tramites legais já foram feitos e os operários libertos.

Para o diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de Belém (filiado à CSP-Conlutas), Francisco, conhecido como Zé Gotinha, esse é um momento de emoção. "Desde o ano passado, a CSP-Conlutas junto com o Sindicato da Construção civil e parlamentares solidários aos companheiros está na luta para soltar os prisioneiros, por isso, esse momento é muito importante para nós", informou.

Além da presença de integrantes da Central, uma comissão de parlamentares formada pelos deputados estaduais Edilson Moura (PT-PA) e Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), e pelo vereador Cleber Rabelo (PSTU) também foi até Belo Monte e contribuiu para que os trabalhadores fossem soltos.

Para Cleber Rabelo a prisão foi uma tentativa de criminalização dos movimentos sociais e de repressão aos trabalhadores, mas a solidariedade da CSP-Conlutas com o apoio de parlamentares possibilitou essa conquista."Estamos felizes de saber que os companheiros vão voltar para suas casas e tocar suas vidas", salientou.

O membro da CSP-Conlutas, Zé Gotinha, acompanhou o drama desses trabalhadores e sabe da importância desse momento para eles e suas famílias. "Nós fizemos todos os procedimentos jurídicos para libertá-los. Esse resultado positivo dá a resposta de que tudo vem na batalha. Se a gente lutar consegue", destacou Zé Gotinha.
Entretanto, o dirigente alerta que, mesmo com a liberdade dos presos, ainda será preciso uma ampla campanha para que seja arquivado o processo contra os trabalhadores. Eles são acusados de formação de quadrilha e de terem provado um incêndio no canteiro de obras em que trabalhavam. “Não há provas contra eles, por isso temos que continuar dando o nosso apoio”, concluiu.

FONTE: WWW.CSPCONLUTAS.ORG.BR