A política de arrocho salarial dos governos federal, estaduais e municipais, tem levado a uma onda de greves nos serviços públicos a nível nacional combinando com as lutas do setor privado, com obras do PAC, montadoras, etc. que também lutam por melhores condições de trabalho e salário.
A cada dia que passa batemos recordes na produção industrial, mineral e na produção de alimentos, em contra partida o preço dos combustíveis ficam mais caros, a inflação bate as portas e os salários continuam arrochados.
Na manhã de sábado (4), os bombeiros em luta do Rio de Janeiro foram brutalmente atacados e presos pelo BOPE dentro de seu quartel general no Centro da cidade.
Os bombeiros, que bravamente sempre colocam suas vidas em risco para salvar a população, sobrevivem a uma super exploração no dia a dia do combate ao fogo, do serviço de busca, salvamento no mar, socorro florestal, prevenção em estádios e atendimentos de emergência. Não é por acaso que uma das reivindicações é pela urgente melhoria das condições de trabalho.
Na semana passada, uma professora chamada Amanda Gurgel ganhou uma grande notoriedade na internet e na mídia por denunciar as péssimas condições de trabalho e salários dos educadores da rede estadual de ensino em todo país.
Assim como os profissionais da educação e a saúde, os bombeiros também sofrem com um salário vergonhoso de R$ 986,00. O menor salário desses profissionais no país!
Após quase um mês em greve, os bombeiros haviam suspendido a paralisação e aguardavam uma negociação com o governo por melhores condições de trabalho e reajuste salarial, uma vez que recebem o piso mais baixo do país. Eles reivindicam R$ 2 mil de salários.
O governador Sergio Cabral em vez de abrir negociações e em total abuso de autoridade atacou covardemente os bombeiros e seus familiares, mandou prender cerca 439 bombeiros que ocupavam o Quartel Central, com esposas e crianças.
A CSP-Conlutas repudia veementemente esse ato arbitrário e violento do governo do estado do Rio de Janeiro. Os bombeiros prestam um serviço essencial e de risco, à sociedade, por isso não podem receber salários aviltantes e trabalhar nessas péssimas condições.
EM MINAS
Em Minas Gerais, os bombeiros, policiais militares, civis e EDUCADORES já fizeram várias manifestações e paralisações, e até agora não tiveram atendidas as suas reivindicações. Por isso a CSP-Conlutas/MG, apóia a luta destes servidores.
- Vamos juntos exigir o imediato atendimento das reivindicações e a imediata soltura dos bombeiros do Rio de Janeiro!
- Pelo direito de manifestação e greve para todos os bombeiros, policiais civis e militares!
- Todo apoio aos bombeiros, policiais civis e militares e EDUCADORES de Minas Gerais!
- Pela unificação da luta dos servidores públicos mineiros!
- Exigimos do Governador Anastasia, que reabra as negociações e atenda todas as reivindicações dos policiais e educadores de MG!
CSP- Conlutas/MG
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