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Sejam bem vindos. O objetivo deste Blog é informar as pessoas sobre os mais variados assuntos, os quais não se vê com frequência nas mídias convencionais, em especial acerca dos direitos e luta da juventude e dos trabalhadores, inclusive, mas não só, desde o ponto de vista jurídico, já que sou advogado.

domingo, 7 de agosto de 2011

DIVIDA EXTERNA: Afinal ela foi ou não paga durante o governo Lula?

O governo Lula, da qual o de Dilma é continuidade, alardeou que pagou a dívida do Brasil com o FMI, mas sem rompimento com as relações com fundo. Lembro que Lula, inclusive fez gracejo sobre o tema, dizendo que agora emprestamos dinheiro ao FMI.

Uma grande propaganda governista fez que muitos acreditassem que com o referido pagamento a dívida pública brasileira (externa e interna) havia sido finalmente quitada.

A dívida com o FMI, entretanto, compunha apenas cerca de 2% da dívida pública brasileira. E que é pior, para pagá-la o governo emitiu títulos da dívida pública e vendeu no mercado, numa linguagem mais simples, pegou dinheiro emprestado para pagar o FMI.

Entretanto, o dinheiro foi emprestados a juros superiores aqueles que eram pagos na dívida do FMI.

É como se você devesse um empréstimo pessoal com juros de 12% ao ano e pegasse dinheiro no cartão de crédito ou com um agiota para pagar o referido empréstimo, só que com juros de 12% ao mês.

Negócio ruim não?

Em verdade, o Brasil nunca esteve tão endividado quanto agora. Em dezembro de 209, por exemplo, a dívida externa atingiu a marca de US$ 282 bilhões e a divida interna R$1,9 trilhões. No governo Lula, em verdade, houve uma transformação de parte da dívida externa (que tem prazo mais longos e juros mais baixos) em dívida interna (com prazos mais curtos e juros altos).

Não sem motivos que, em 2010, a dívida interna bateu seu record, chegando a quase 60% do PIB (ou seja da somatória de toda a riqueza produzida no país).

Assim, em verdade, o grosso que se arrecada dos impostos que pagamos, em vez de ir para a educação, saúde, aposentadoria, infra-estrutura, enfim, para atender as necessidades vitais do povo brasileiro, continua indo para os banqueiros.

Dilma e o PT precisam romper com essa lógica perversa, que tatno sacrifica os trabalhadores e o povo brasileiro. É preciso romper verdadeiramente com o FMI, não dar dinheiro para esse fundo explorar outras nações e a nós mesmos brasileiros, não pagar as dívidas interna e externa aos agiostas internacionais (banqueiros), sob pena de, na prática, fazerem mais um governo para os banqueiros.

No vídeo abaixo, extraído da TV PSTU, clique aqui e visite,, entenda melhor o que acabei de tentar explicar.

Adriano Espíndola

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