O vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, comunicou ao mundo a renúncia do ditador pró-estaduniense Mubarak. que viu seu reinado ruir, feito castelo de areia, em face da revolução do povo daquele país, que há dezoito dias ocupa as ruas, exigindo sua renúncia.
Suleimam, disse ainda que MubaraK repassou o poder ao Conselho Supremo das Forças Armadas, ou seja, para o Exército, que ficou até o último momento ao lado do ditador.
As forças Armadas egípecias, da qual Suleimam faz parte, já sinalizou claramente que fará tudo para manter a essência do regime de Mubarak, mesmo com sua queda.
Os gritos do dia 10, na praça Tahrir, “civil, civil, não militar”, diante da possibilidade dos militares tomarem o poder, o que acabou se concretizando hoje, dia 11, demonstram que a revolução não acabou, que é preciso que o povo egípcio tome o poder, levando até as últimas conseqüências as lutas que estão travando.
Essa é a única forma para que a revolução não retroceda. Este retrocesso signficara a usurpação do poder por militares ou por políticos pró-EUA/Europa ou mesmo por correntes religiosas.
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