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Sejam bem vindos. O objetivo deste Blog é informar as pessoas sobre os mais variados assuntos, os quais não se vê com frequência nas mídias convencionais, em especial acerca dos direitos e luta da juventude e dos trabalhadores, inclusive, mas não só, desde o ponto de vista jurídico, já que sou advogado.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

LIXÃO AMEAÇA RIO EM UBERABA


Amigos e amigas

O Codau (Centro Operacional de Água e Esgoto de Uberaba), uma autarquia de água e esgoto do Município de Uberaba, tem se gabado, por meio de propaganda paga na mídia local e por meio de seu site, de ter sido considerado uma das maiores empresas de saneamento do Brasil, pela revista Saneamento Ambiental.

Entretanto, em Uberaba, a realidade ambiental é preocupante, pois além do avanço desordenado da monocultura da cana, há um sério problema com um lixão que, há anos, vem recebendo dejetos de todos os tipos. O referido lixão se encontra localizado na encosta de um rio, que leva o mesmo nome da cidade, e no qual o Codau - leia-se a prefeitura, visto que o Codau é uma autarquia municipal - faz a captação de água para abastecer toda cidade.

O problema é tão sério, que formou-se uma verdadeira montanha de lixo!

Pois bem, por fim a Prefeitura de Uberaba anuncia que vai solucionar este sério problema ambiental, que, ademais, coloca em risco a qualidade da água que todo o povo de Uberaba consumimos.

Entretanto, conforme denúncia do ambientalista Celso Provenzano, mais uma vez nossas autoridades estão dando um show de incompetência, pois para solucionar o problema do lixão, segundo Celso, apenas vão cobrir, isso mesmo, vão cobrir a montanha de lixo com terra!

Pasmem! Anderson Adauto e sua turma (o Codau é presidido por José Luiz, o que é acusado de transporta malas de dinheiro do valérioduto para Anderson), para resolver o problema não vai remover o lixo, mas, apenas, segundo Celso, aterrá-lo!

Vejam as palavras do amigo Celso:

...“o que foi decidido com relação ao processo no lixão é que nossa querida Prefeitura sem laudos técnicos , sem parecer da Comissão do Meio ambiente da Câmara de órgãos como Feam , Igam , Copam ... vai somente jogar terra em cima e pronto .

Celso vai mais longe na mensagem que distribuiu, amplamente em Uberaba, inclusive, para a prefeitura e para o Promotor de Justiça responsável pela proteção do meio ambiente. Vejam o que ele diz: “todos nós estaremos após o aterramento com a consciência limpa. Não existe sequer projetos! Tirando o lixo daquele local aonde vai depositar ? Nos ECO PONTOS ou ECOS LIXOES ? Desta forma estaremos ampliando nos quatro cantos da Cidade os lançamentos dos resíduos orgânicos e inorgânicos .

Precisamos de maquinarios para reciclar os pneus , precisamos de incineradores para eliminar madeiras, precisamos de maquinario para reciclar materiais de construção , precisamos de ter vergonha na cara e colocar de fato a coleta seletiva em pratica . Precisamos orientar e punir empresas de cacambas que despejam impunemente entulhos e lixos degradando o meio ambiente, precisamos de fato do comprometimento da população a relação a lixo orgânico nas caçambas precisamos de um cemitério para os animais . Precisamos de fato sair do muro da HIPOCRISIA e enfrentar este problema de frente . Tudo aqui em Uberaba esta errado e não é por falta de verba pois infelizmente esta verba esta sendo aplicada em locais errados pois resolver problema de lixão não dá votos .

Resolver problemas de minas de água não dá votos

Resolver problemas de esgoto acima da captação não da votos

Resolver problemas ambientais não dá votos .

....

Pois é, essa é a pobre realidade do capitalismo, em Uberaba não seria diferente.

Somente a mobilização popular, inclusive para pressionar órgãos como o Ministério Público, poderá evitar que aconteça o aterramento que Celso denúncia: Um aterramento que enterra o respeito à dignidade e qualidade de vida do povo de Uberaba.

Faço votos que revertamos essa situação.

Adriano Espíndola

Um comentário:

Wilson Rezende disse...

Pelas fotos da para ver o estrago que vai fazer no meio ambiente de Uberaba, um absurdo.