Como estou de férias, por enquanto, fica essa postagem. Um texto que circula na net, adaptado pelo amigo Juliano Garcia.
Adriano
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A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO
Um homem rico e já idoso adoeceu de repente, vítima de uma grave enfermidade, e em pouco tempo se viu à beira da morte, privado de sua saúde. Dono de uma grande fortuna, tudo aconteceu tão depressa que não teve tempo de redigir o seu testamento.
Desenganado pelos médicos, ele estava muito mal, agonizando em seu leito de morte, quando se lembrou de que devia fazer isso. Pediu papel e caneta, mas, no estado de fraqueza em que se encontrava, só pôde escrever a seguinte frase:
“Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres”. Escreveu-a assim, sem pontuação nenhuma, e poucos instantes depois veio a falecer.
A notícia de sua morte se espalhou rapidamente (notícia ruim chega rápido), e logo seus parentes e conhecidos acorreram à sua casa para prestar as últimas homenagens ao falecido.
Sua irmã, a parente mais próxima que tinha, ficou sabendo do testamento e chamou o advogado da família para cuidar da herança do velho senhor. Ele disse a ela que o texto, do jeito que estava, não dizia claramente quem deveria ficar com os bens. A irmã então sugeriu a ele que, com a pontuação, o texto deveria ficar assim: “Deixo meus bens à minha irmã, não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”
O sobrinho, um jovem ambicioso e sem muitos escrúpulos, acompanhava a irmã do velho senhor e discordou de sua mãe, dizendo que, no seu entender, a pontuação do texto era na verdade a seguinte: “Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”
O padeiro, que chegara pouco antes à casa do senhor, presenciou a cena e, preocupado com a conta que ele tinha em sua padaria, temia que não fosse receber o dinheiro nunca mais, e resolveu também puxar a sardinha para a sua brasa. Dirigiu-se ao advogado, dizendo que o falecido era um ótimo cliente e que, para ele, a pontuação da frase era esta: “Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”
Em meio à aglomeração formada na porta da casa do velho senhor, havia alguns mendigos que se misturavam às pessoas que estavam lá. Um deles, que tinha sido professor de português, viu toda aquela cena e refletiu espertamente que podiam tirar alguma vantagem daquela situação complicada. Então pediu licença, tomou a palavra e propôs a seguinte pontuação para a frase:“Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.”
Quem será que ficou com a herança?
(De um texto que circula pela internet. Versão escrita pelo Prof. Juliano Garcia)
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