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Sejam bem vindos. O objetivo deste Blog é informar as pessoas sobre os mais variados assuntos, os quais não se vê com frequência nas mídias convencionais, em especial acerca dos direitos e luta da juventude e dos trabalhadores, inclusive, mas não só, desde o ponto de vista jurídico, já que sou advogado.

sábado, 23 de junho de 2012

POSIÇÃO DO PSTU SOBRE DEPOSIÇÃO DE LUGO: Golpe da direita depõe presidente do Paraguai . É necessário exigir que o governo Dilma não reconheça o novo governo golpista

DA REDAÇÃO do Opinião Socialista, órgão de imprensa do PSTU

 

Após uma votação relâmpago, o Senado do Paraguai aprovou, por 39 votos a 4 (eram necessários 30 votos de 45), o impeachment do presidente do país Fernando Lugo, no final da tarde desse dia 22 de junho. A destituição do presidente já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados por 73 votos a um. No Parlamento, o presidente teve apenas duas horas para se defender, o que foi feito por seus advogados.


Confirma-se assim o golpe branco desatado pelos partidos de direita e consumado em menos de 48 horas. O golpe foi travestido por uma capa de legalidade através de um “julgamento político” realizado pelo Legislativo.

A esdrúxula acusação contra Lugo foi de “fraco desempenho de suas funções presidenciais”. Formalmente, o golpe se embasava em cinco "acusações": responsabilidade no massacre de Curuguaty, o suposto financiamento a uma manifestação no Comando de Engenharia das Forças Armadas em 2009, o uso de tropas militares por sem-terra e a "falta de vontade política" para tratar a "violência" no campo. Ou seja, a direita acusa Lugo de não reprimir com mais violência, além da que já vem reprimindo, a luta dos sem-terras no campo.

Povo resiste, Lugo capitula
Tão logo foi anunciado o resultado, o comando das Forças Armadas reconheceu o impeachment e o novo presidente. Jornais do país já anunciavam uma movimentação de tropas do Exército nos quartéis nesses dois dias de preparação do golpe. Em tempo recorde, o vice de Lugo, Federico Franco, do PLRA (Partido Liberal Radical Autêntico), recebeu a faixa presidencial. O partido, de direita, fez parte da coalização que apoiou Fernando Lugo nas eleições de 2008. Nos últimos dias, rompeu com o governo se aliou ao Partido Colorado, antecessor de Lugo que governou o país por 61 anos.

Do lado de fora do Parlamento, a polícia reprimia uma manifestação que ocorria na Plaza de Armas. Policiais investiram contra os manifestantes com balas de borracha, gás lacrimogêneo e jatos d’água.

Tal heroísmo, porém, não foi seguido pelo próprio presidente deposto que, num discurso vergonhoso que surpreendeu até mesmo seus partidários, acatou o golpe. Enquanto milhares de pessoas eram reprimidas nas ruas, um sorridente Fernando Lugo afirmava às câmeras de TV que se tratava de “um golpe contra a democracia”, mas que acatava a decisão do Parlamento. “Hoje eu me despeço como presidente da República, mas não como cidadão paraguaio”, afirmou, já reconhecendo sua condição de presidente destituído.

Lugo se limitou a exortar que a população proteste de “forma pacífica” e chegou a agradecer as Forças Armadas no esforço de “consolidar a democracia” no país.


Não ao golpe!
A deposição de Fernando Lugo se configura num clássico golpe de Estado, a exemplo do que ocorreu em Honduras em 2009. Um golpe articulado e implementado pela direita oligárquica, os latifundiários e os partidos tradicionais de direita do país, que se aproveitaram do massacre de Curuguat para destituírem Lugo.

Apesar de Fernando Lugo não fazer um governo em nada parecido a um governo de esquerda, ou voltado à maioria da população, não ter avançado na reforma agrária, uma das principais necessidades e reivindicações dos trabalhadores do país (ao contrário, apoiou a repressão contra os movimentos sem-terras), o golpe representa uma ofensiva da direita e seus partidos e como tal deve ser combatido.

É necessário conclamar e apoiar a resistência dos trabalhadores e da juventude paraguaia nas ruas e, no Brasil, exigir do governo Dilma que não reconheça e rompa relações com o governo golpista.

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Não ao governo de Federico Franco surgido do golpe parlamentar

Leia a nota da seção da LIT-QI no Paraguai sobre o golpe de Estado perpetrado nesse dia 22 de junho


PT (SEÇÃO FILIADA À LIT NO PARAGUAI) -

Presidente golpista que assumiu o governo paraguaio

O Partido dos Trabalhadores (PT, seção da LIT-QI no Paraguai), rechaça e repudia com indignação e firmeza o golpe que significou o julgamento político imposto nesse dia 22 de junho no Senado – apoiada e patrocinada pela direita tradicional de nosso país -, que terminou com a destituição de Lugo e a designação de Federico Franco como presidente.
Reafirmamos que o Parlamento Nacional, uma verdadeira cova de bandidos, não representa o povo trabalhador e não tem a mínima autoridade política nem moral para destituir uma pessoa designada pela maioria do povo, pelas vias das eleições gerais, para exercer o cargo de Presidente da República. Reafirmamos nossa posição de que Lugo merecia ser julgado e destituído, mas pela vontade popular, não por parlamentares desertores e antipopulares. Lugo foi eleito pela maioria do povo por meio das eleições e esse mesmo povo é quem deveria destituí-lo.

O PT não reconhece o governo de Federico Franco por ser ilegal e ilegítimo e imposto por um golpe parlamentar. É um governo que surge de uma violação aos mais básicos princípios democráticos. Repudia, assim, todos os partidos que decidiram levar adiante esta farsa: o Partido Liberal Radical Autêntico, o Partido Colorado, o Partido Pátria Querida, o Partido Unace e o Partido Democrático Popular.

Instamos a todas as organizações políticas e sociais que se considerem democráticas a que rechacem e não reconheçam o novo governo, e repudiem os partidos golpistas, no marco da defesa das liberdades públicas de organização e mobilização, assim como da completa vigência das garantias constitucionais básicas.

Este golpe, deve-se reforçar, não é nada se não a crônica de uma tragédia anunciada por completa responsabilidade da política de “vamos enganar e utilizar a direita”, “vamos nos aliar aos setores democráticos dos partidos capitalistas para acumular e avançar” e o engano massivo que significou o “poncho juru” (no idioma guarani, no meio “como a gola do poncho”, nem à esquerda nem à direita, mas no meio) que levou a desarmar o movimento de massas, criando as condições para o presente golpe. Esta política é responsabilidade completa de Lugo e das esquerdas luguistas que terminaram rejeitados por seus aliados políticos.


Acreditamos que, com organização e mobilização, devemos exigir a urgente convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, democrática e soberana, que reorganize nossa nação sobre novas bases que assegure terra, pão, trabalho, soberania e liberdade para todo o povo paraguaio.

Em prol desse objetivo, chamamos a todas as organizações sociais e políticas de esquerda a trabalharmos juntos em unidade de ação, orientada na construção de um grande movimento da classe trabalhadora, que rompa definitivamente com a inútil política de aliança com os setores “progressistas e democráticos” da burguesia e se projete de um governo operário, camponês e popular.

Comitê Executivo Nacional
Partido dos Trabalhadores
22 de junho de 2012

FONTE: SITE DO PSTU, clique aquie e visite

sexta-feira, 22 de junho de 2012

PARAGUAI: SÓ O POVO TRABALHADOR PODE DESTITUIR LUGO, ABAIXO O GOLPE EM CURSO.

Abaixo o julgamento político da direita tradicional contra Lugo

Lugo só pode ser destituído pelo povo trabalhador, não por este Parlamento


PT (SEÇÃO FILIADA À LIT NO PARAGUAI. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL COM A QUAL O PSTU BRASILEIRO MANTÉM FRATERNAIS RELAÇÕES)

Mobilização contra o golpe no Paraguai

1 – O Partido dos Trabalhadores se coloca contra o julgamento político dirigido pelos partidos da direita tradicional de nosso país através do Parlamento Nacional. O povo trabalhador não tem nesses parlamentares sem-vergonhas, corruptos e representantes do pior do sistema capitalista - , representação alguma, mas os têm como seus algozes, de antes e de agora. Derrotemos este verdadeiro “golpe de luvas brancas” com as mobilizações nas ruas.

2 – O julgamento político iniciado e a provável destituição de Lugo por este Parlamento da vergonha não trará melhores condições sócio-econômicas e políticas para o povo trabalhador, mas significará um grave retrocesso para o povo trabalhador.

3 – Afirmamos que Lugo merece ser julgado e destituído, mas pela vontade popular não pelos desertores e parlamentares antipopulares que só tomam decisões prejudiciais, em todos os âmbitos, contra os explorados e excluídos de nosso país. Lugo foi eleito pela maioria do povo por meio das eleições e é esse mesmo povo quem tem o direito de tirá-lo do governo.

4. Abortemos o julgamento político com mobilização e luta. Apoiaríamos, em todo o caso, a realização de um plebiscito para que o povo expresse se quer que Lugo vá ou fique, no caso de que a maioria aprove que se vá, que se antecipem as eleições.

5 – Lugo, como pessoa e como governo, não merece nenhuma solidariedade. Nós nos opomos pelo vértice à sua política e a seu governo. Lugo, assim como os governos anteriores, tem governado a favor da burguesia, tem promovido e patrocinado o agronegócio que arrasa com as comunidades camponesas, não tem feito nada a favor da reforma agrária e aprofundou a criminalização do movimento de massas. Lugo é também responsável pela crise política gerada fundamentalmente por sua aliança com a grande burguesia e seus partidos, assim como pelo massacre de Curuguaty. Portanto, nossa oposição ao julgamento político não significa o menor apoio político a seu governo.

6. Ratificamos nossa crítica, já realizada desde 2008, às esquerdas capituladoras governistas que se integraram a este governo servil aos interesses das minorias semeando a confusão, a desmoralização e a desmobilização do movimento de massas, já que por sua política de conciliação entre as classes sociais, são corresponsáveis pelo quadro geral da atual situação.

7. Convocamos o povo trabalhador a opor-se a essa mudança reacionária do regime político que se expressa no processo de destituição de Lugo, a defender as liberdades públicas de organização e mobilização assim como a completa vigência das garantias constitucionais básicas para seguir lutando e construindo um presente e futuro melhor para os explorados e oprimidos.

8. Exigimos do governo Lugo, implemente uma urgente reforma agrária expropriando sem indenização as terras usurpadas e os latifúndios, que rompa de uma vez por todas com os partidos da direita tradicional destituindo seus representantes dos ministérios e do aparato estatal, e instale um plano econômico e social de emergência baseado nos interesses das grandes maiorias.

9. Construamos um grande movimento da classe trabalhadora por fora do governo de Lugo, sua política e os partidos da direita, abrindo uma saída do povo trabalhador à atual crise política apontando, entre outras medidas, uma Assembleia Constituinte, democrática e soberana que forneça as bases que assegurem o Pão, o Trabalho, a Soberania e a Liberdade para o povo trabalhador e as grandes maiorias.

Comitê Executivo Nacional
Partido dos Trabalhadores
21 de junho de 2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O que esperar da Rio+20?


Leia o boletim especial divulgado pelo PSTU durante as atividades da Rio+20 e a Cúpula dos Povos

Boletim distribuído durante atividades da Cúpula dos Povos

Vinte anos após uma das maiores conferências ambientais do mundo, a ECO-92, os resultados não poderiam ser piores para o meio ambiente. A cada dia, 25 espécies desaparecem da Terra. Até o fim deste século, a temperatura média na Terra deve subir entre 1,8º e 4ºC. Seguem o aquecimento global e o derretimento das geleiras. Os governos tentam jogar a culpa dos problemas ambientais na população, quando apenas 4% da emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa estão ligados ao desperdício ou lixo individuais. Os outros 96% estão relacionados, principalmente, com a grande produção industrial.

Nós, trabalhadores, somos vitimas dessa situação. Sofremos as consequências do desmatamento e da contaminação de rios e mares; ingerimos agrotóxicos e peixes contaminados. Por sua vez, os mais pobres são os mais expostos a enchentes e deslizamentos. Os reais responsáveis pelo dano ambiental são as grandes corporações, bancos, latifúndios e governos - que financiam e lucram com a degradação. Enquanto não atacarmos o problema em sua raiz, seguiremos rumo à barbárie.

A Rio+20, como todas as conferências ambientais organizadas pela ONU, será um verdadeiro fracasso. Os governos são financiados em suas milionárias campanhas eleitorais pelas grandes empresas poluidoras e, depois, atuam na defesa dos lucros dessas mesmas empresas. Uma conferência realizada pela ONU, que é formada por esses governos, não pode solucionar os problemas ambientais. Barack Obama e Angela Merkel sequer participarão do evento. Por tudo isso, durante a conferência, participaremos com outros movimentos sociais do mundo na Cúpula dos Povos, evento paralelo e crítico à Rio+20. A direção da Cúpula não assume com clareza um programa socialista para o meio ambiente. É essa a proposta que o PSTU oferece aos ativistas presentes.

Contra a injustiça social e a crise ambiental, a nossa luta é pelo socialismo!
As condições de vida da humanidade estão ameaçadas. Hoje todos os países do mundo têm governos obedientes ao poder econômico das grandes empresas, dos bancos e dos latifundiários. Estes buscam aumentar cada vez mais o seu lucro, mesmo que ao custo do esgotamento dos recursos naturais do nosso planeta.

No capitalismo, a competição e o mercado é que determinam o que vai ser produzido, e em que quantidade. Não importa a necessidade da maioria e nem a capacidade da Terra de sustentar tal produção. Ou seja, a lógica capitalista é inconciliável com uma verdadeira preservação do meio ambiente. Uma empresa que supostamente colocasse a preservação ambiental acima do lucro seria logo ‘devorada’ por todas as outras, porque a competição sempre leva a uma concentração cada vez maior de riquezas nas mãos dos que lucram mais. Não podemos crer que os governos possam regular esse mecanismo, porque esses mesmos governos, em todo o mundo, são financiados pelas empresas.

É por isso que o PSTU defende o socialismo. Para que tudo que se produz esteja de acordo com as necessidades da maioria das pessoas, o que inclui a preservação do meio ambiente e da vida no planeta. Através de comitês democráticos de direção das empresas, por parte dos trabalhadores, a produção seria controlada a serviço do bem-estar de todos. Desta forma, a humanidade não seria mais refém de um punhado de capitalistas e de seus políticos de aluguel que destroem nossas condições de vida e nos ameaçam com uma catástrofe ambiental cada vez mais iminente.

Baixe o boletim especial do PSTU na íntegra

LEIA MAIS
A farsa do desenvolvimento sustentável

Fonte: Site do PSTU, clique aqui e visite

domingo, 17 de junho de 2012

Receita de Domingo: FRANGO ASSADO AO MOLHO DE LARANJA

Fiz a receita abaixo, no domingo passado, compartilho com os leitores para ser experimentada por aqueles que sejam, como eu, amantes da culinária.

Abraços,

Adriano

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FRANGO ASSADO AO MOLHO DE LARANJA

- 4 sobrecoxas de frango
- 1 colher (sopa) bem cheia de mplho de mostarda
- 2 colheres (sopa) de molho inglês

- 1 cebola
- 1 colher de alho picado
- 1 xícara (chá) de vinho branco
- sal e pimenta do reino a gosto
- 2 xícaras (chá) de suco de laranja (aproximadamente)
- 3 colheres (sopa) de azeite

Faça uma mistura dos ingredientes líquidos (exceto o suco de laranja), o alho e a cebola e processe (ou bata no liquidificador). Misture ao frango e coloque tudo dentro de um saco plástico. Feche o saco e misture bem, tentando esfregar esse líquido nos pedaços de frango por igual. Coloque na geladeira por uma hora, aproximadamente.

Forre uma assadeira com papel alumínio.

1. Coloque os pedaços de frango com a pele para cima. Acrescente o suco de laranja e a marinada e cubra com papel alumínio. Leve ao forno e conte 30 minutos.

2. Depois desse tempo, vire todos os pedaços de frango (pele para baixo) e conte mais 30 minutos.

3. Na última etapa, descubra a forma (retire o papel alumínio), vire novamente os pedaços de frango (pele pra cima) e verifique a quantidade de líquido. Se ainda tiver muito líquido (quase cobrindo os pedaços, por exemplo), retire, deixando apenas um pouco no fundo para não queimar, e reserve. Regue os pedaços de frango com azeite e deixe terminar de dourar por mais meia hora.

Leve o líquido retirado da forma ao fogo, em uma panela destampada e deixe ferver até reduzir bem. Dependendo da quantidade, isso vai demorar uns 20 minutos e vai ficar pronto junto com o frango.

Quando os pedaços de frango estiverem bem dourados, já podem ser servidos. Acompanhe com um arroz branco, uma saladinha verde e o molho reduzido.

Dá para duas pessoas (considerando que cada uma vá comer duas sobrecoxas de frango), aumente conforme o número de comensais.

FONTE:http://cozinhapequena.com/