por Gibran Jordão, técnico-administrativo em Educação e coordenador geral da FASUBRA
especial para ANOTA
Hoje estive no MEC (Ministério da Educação) representando a FASUBRA (Federação dos Técnicos-Administrativos em Educação das Universidade Brasileiras) em conjunto com os bravos companheiros do ANDES (Sindicato Nacional dos Docentes Universitários) e da ASUNIRIO (Seção sindical do ANDES na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO), o tema era a crise do hospital universitário. Segundo o relato dos companheir@s da UNIRIO o curso de Medicina não fechou por conta de um voto no colegiado tamanha à crise causada por falta de recursos, pois a política do MEC é destruir os hospitais que não aderirem a EBSERH.
Resposta do MEC ao final da reunião: EBSERH ou MORTE!
Segundo pesquisa IBOPE: 65% da população reprovam a política do governo para a educação e 77% reprovam a saúde.Essa mesma pesquisa demonstrou que aprovação do governo Dilma caiu 7 pontos.
O espantoso diante dessa conjuntura momentânea são companheir@s da nossa base fazer campanha de contra-informação sistemática contra a greve que estamos construindo... Como se não tivéssemos nenhum motivo para lutar! Essa ação ajuda o governo a derrotar a nossa greve e joga insegurança na categoria.
Quero dizer a tod@s àqueles que estão construindo a greve que estamos diante de uma grande oportunidade histórica. A disposição de apoiar e construir lutas que está flutuando no imaginário social nos ajuda!
Nós somos responsáveis pela formação dos melhores profissionais dos mais variados ramos do mundo do trabalho e pelo funcionamento das melhores instituições de ensino superior do país. Garantindo o ensino e a produção cientifica brasileira através da pesquisa e extensão... Contribuímos para a qualificação da cultura do povo brasileiro, mas o governo nos paga o pior piso salarial do funcionalismo publico, um salário mínimo e meio.
Recebemos o mais baixo valor no auxílio alimentação e no auxilio pré-escolar entre trabalhadores dos Três Poderes. E sofremos na pele o assédio moral e as terceirizações como política de gestão, para o governo somos “bucha de canhão” do processo de “expansão precarizada” das universidades.
Por isso tudo há milhares de pessoas decididas a lutar por dignidade em praticamente todas as universidades federais desse país... Saúdo a deflagração da greve dos companheir@s da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) marcada para o dia 07/04, entre as IFES gigantes estava faltando os companheiros de Minas.
A bola está com o governo, pois nossa greve desafia e cresce!
Quantos pontos mais o governo está disposto a perder nas pesquisas para derrotar a nossa greve?
Fonte: Agência de Notícias Alternativas – ANOTA, clique aqui e visite
Nenhum comentário:
Postar um comentário