Amigos e amigas
Como comentei com alguns de vocês, era para eu estar fazendo cirurgia bariátrica na data de hoje, por motivo vários, que não vem ao caso expor aqui, desisti do referido procedimento, principalmente porque temo não me adequar ao novo modo de vida que a cirurgia impõe.
Explico-me: a cirurgia significa abdicar, para sempre, de alguns prazeres da vida no que diz respeito à culinária. Cozinhar é um dos meus hobbies, especialmente, cozinhar para amigos e família, pois, além de uma arte, considero o ato de cozinhar um gesto de amor, o qual gosto de compartilhar.
Para mim, ter que abrir mão disso seria muito caro, muito difícil.
Sei que fazendo regime, terei que diminuir bastante, principalmente durante este ano de 2013, os prazeres da arte culinária, mas ao contrário da cirurgia, com regime posso, com moderação e, em algumas vezes, sem ela, curtir a cozinha.
Assim, optei encarar o desafio da perda de peso sem intervenção cirúrgica, à moda antiga, pois como aqueles mais próximos sabem, não sou de modismos...
Ah, desde o final de novembro, encarando os desafios de fim de ano, consegui eliminar três quilos.
E hoje, exatamente o dia que eu faria cirurgia, comecei nos exercícios (meu cardiologista liberou) e tive um reencontro com minha velha magrela, percorrendo um trecho de três quilômetros, o qual eu fiz, confesso, pois estou muito destreinado, empurrando a bichinha, pois o morro da Rua José de Alencar, para subir montado tenho que estar mais bem condicionado.
Cheguei em casa quase morto, mas cheguei e acredito que, mesmo voltando a trabalhar nos próximos dias, vou manter os exercícios.
Minha meta: Por enquanto perder 30 quilos, mas quem sabe, neste ano que faço 40 anos, terminar o ano 40 quilos mais magro.
Abraços
Adriano Espíndola Cavalheiro
PS: Ah, faltou falar uma coisa no post: Tenho pressão intraocular elevada (glaucoma) e como no Brasil a cannabis (uma das melhores forma de tratamento, conforme reconhecido nos próprio EUA, onde vários estados permitem o uso medicinal), tenho que valer-me de caríssimos colírios para regular a minha pressão intraocular. Não posso, portanto, usar remédios para emagrecer, é na raça mesmo!
Um comentário:
Salve, Adriano!
Não sou médico, mas considero a intervenção cirúrgica extremamente drástica. Acho válido apenas em casos extremos de obesidade mórbida.
Acho que o caminho que você optou -vida mais light, reeducação alimentar e exercícios- é melhor.
Boa sorte e saúde sempre,
tejo
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