Leia abaixo a nota do partido, divulgada após o encerramento da greve, exigindo nenhuma punição e a manutenção da jornada
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) vem trazer seu total apoio aos trabalhadores do INSS contra qualquer tipo de retaliação em virtude da greve realizada recentemente. A utilização da greve enquanto instrumento de pressão é um direito de todos os trabalhadores dos setores público e privado, indistintamente. Por isso nos colocamos ao lado desses trabalhadores em defesa do livre exercício da atividade sindical e dos métodos da classe para pressionar governos e patrões com objetivo de exigir o atendimento às suas reivindicações.
A greve realizada pelos servidores do INSS em todo o país foi mais do que justa e se colocou como uma das lutas mais importantes da atual conjuntura. Os trabalhadores não aceitaram o rebaixamento de suas conquistas históricas e por isso se dispuseram a enfrentar tanto o governo como a justiça dos ricos.
Lula é hoje o principal representante dos interesses das oligarquias e das elites brasileiras, por isso ataca os trabalhadores e reprime suas lutas, se apoiando nos poderes legislativo e judiciário. Esse governo, que posa de “defensor dos pobres”, chamou a justiça burguesa para atacar os trabalhadores grevistas. Esta, além de julgar a greve ilegal e abusiva, decretou “Interditos Proibitórios” e multas inacreditáveis contra as entidades sindicais, além de tentar impor o desconto dos dias parados e fazer ameaças de demissão. Em alguns piquetes, os ativistas sofreram forte repressão sendo inclusive espancados pelas polícias militar e federal. Nem FHC reprimiu tão pesadamente uma greve de trabalhadores do serviço público federal. Uma demonstração inequívoca de que vivemos uma situação de avanço do processo de criminalização dos movimentos sociais, comandado pelos três poderes da sociedade capitalista: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Em uma conjuntura difícil, de grave crise econômica mundial, quando o governo Lula e os patrões impõem medidas duras contra os trabalhadores, a reação dos servidores do INSS deve ser tomada como exemplo de resistência e de disposição de luta. Neste sentido, o PSTU defende intransigentemente a autodeterminação dos trabalhadores para definirem livremente sobre suas lutas, sobretudo em relação às greves que são determinantes para a obtenção de suas conquistas.
Ao longo da história, as lutas e as greves da classe trabalhadora foram determinantes para mudanças cruciais na economia e na política desse país. No fim dos anos 1970, as grandes greves operárias abalaram o regime militar, sendo imprescindíveis para o fim da ditadura. Várias categorias também cruzaram os braços, por exemplo, para protestar contra o governo Collor, que caiu em meio a gigantescas mobilizações populares. Até mesmo Lula, a despeito da farsa contra os trabalhadores depois de assumir o poder, dependeu dos movimentos e mobilizações da classe trabalhadora para chegar a Presidência da República.
Os ataques que os trabalhadores e suas organizações vêm sofrendo do governo Lula e da justiça burguesa exigem uma resposta de todo o movimento sindical e popular brasileiro. É necessário construir a unidade de todos os trabalhadores, do campo e da cidade; sindical, popular e estudantil colocando-se na linha de frente contra a política de ataques do governo e dos patrões, na defesa intransigente dos interesses da classe trabalhadora.
O PSTU se solidariza com o movimento e luta dos trabalhadores do INSS. Mais que o apoio político, estaremos firmes e envolvidos com todas as ações que se desenvolvem para garantir o êxito de suas lutas.
Não a criminalizações do movimento sindical, popular e estudantil;
Nenhuma punição contra os trabalhadores do INSS;
Manutenção da jornada de 30 horas semanais;
Atendimento das reivindicações já!
São Paulo, 20 de julho de 2009.
PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO - PSTU
www.pstu.org.br
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Greve do INSS enfrentou repressão de governo e Justiça
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) vem trazer seu total apoio aos trabalhadores do INSS contra qualquer tipo de retaliação em virtude da greve realizada recentemente. A utilização da greve enquanto instrumento de pressão é um direito de todos os trabalhadores dos setores público e privado, indistintamente. Por isso nos colocamos ao lado desses trabalhadores em defesa do livre exercício da atividade sindical e dos métodos da classe para pressionar governos e patrões com objetivo de exigir o atendimento às suas reivindicações.
A greve realizada pelos servidores do INSS em todo o país foi mais do que justa e se colocou como uma das lutas mais importantes da atual conjuntura. Os trabalhadores não aceitaram o rebaixamento de suas conquistas históricas e por isso se dispuseram a enfrentar tanto o governo como a justiça dos ricos.
Lula é hoje o principal representante dos interesses das oligarquias e das elites brasileiras, por isso ataca os trabalhadores e reprime suas lutas, se apoiando nos poderes legislativo e judiciário. Esse governo, que posa de “defensor dos pobres”, chamou a justiça burguesa para atacar os trabalhadores grevistas. Esta, além de julgar a greve ilegal e abusiva, decretou “Interditos Proibitórios” e multas inacreditáveis contra as entidades sindicais, além de tentar impor o desconto dos dias parados e fazer ameaças de demissão. Em alguns piquetes, os ativistas sofreram forte repressão sendo inclusive espancados pelas polícias militar e federal. Nem FHC reprimiu tão pesadamente uma greve de trabalhadores do serviço público federal. Uma demonstração inequívoca de que vivemos uma situação de avanço do processo de criminalização dos movimentos sociais, comandado pelos três poderes da sociedade capitalista: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Em uma conjuntura difícil, de grave crise econômica mundial, quando o governo Lula e os patrões impõem medidas duras contra os trabalhadores, a reação dos servidores do INSS deve ser tomada como exemplo de resistência e de disposição de luta. Neste sentido, o PSTU defende intransigentemente a autodeterminação dos trabalhadores para definirem livremente sobre suas lutas, sobretudo em relação às greves que são determinantes para a obtenção de suas conquistas.
Ao longo da história, as lutas e as greves da classe trabalhadora foram determinantes para mudanças cruciais na economia e na política desse país. No fim dos anos 1970, as grandes greves operárias abalaram o regime militar, sendo imprescindíveis para o fim da ditadura. Várias categorias também cruzaram os braços, por exemplo, para protestar contra o governo Collor, que caiu em meio a gigantescas mobilizações populares. Até mesmo Lula, a despeito da farsa contra os trabalhadores depois de assumir o poder, dependeu dos movimentos e mobilizações da classe trabalhadora para chegar a Presidência da República.
Os ataques que os trabalhadores e suas organizações vêm sofrendo do governo Lula e da justiça burguesa exigem uma resposta de todo o movimento sindical e popular brasileiro. É necessário construir a unidade de todos os trabalhadores, do campo e da cidade; sindical, popular e estudantil colocando-se na linha de frente contra a política de ataques do governo e dos patrões, na defesa intransigente dos interesses da classe trabalhadora.
O PSTU se solidariza com o movimento e luta dos trabalhadores do INSS. Mais que o apoio político, estaremos firmes e envolvidos com todas as ações que se desenvolvem para garantir o êxito de suas lutas.
Não a criminalizações do movimento sindical, popular e estudantil;
Nenhuma punição contra os trabalhadores do INSS;
Manutenção da jornada de 30 horas semanais;
Atendimento das reivindicações já!
São Paulo, 20 de julho de 2009.
PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO - PSTU
www.pstu.org.br
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