No Estado Democrático de Direito, o homem público deve pautar-se com serenidade e, ainda, saber suportar as críticas decorrentes de seu cargo.
O prefeito de Uberaba/MG, Anderson Adauto, com sua intolerância às críticas que recebe, ameaçando processar judicilamente seus críticos e/ou os desqualificando, como o fez em suas recentes declarações sobre o presidente do Sindicato dos Servidores e sobre a presidente da ACOBE.
Adauto age como se vivêssemos num estado totalitário e não numa democracia. Como se fosse ele um ditador e não um prefeito eleito com o voto popular.
Quanto ao transporte coletivo, aproveito para desafiar o prefeito de Uberaba a utilizar, nos horários nos quais a maioria dos trabalhadores vai ao trabalho ou desse está voltando, os ônibus de nossa cidade - lotados, atrasados e, em algumas linhas, mal cheirosos – para ver se não estão certo aqueles que se queixam do aumento na passagem.
Uma cidade do porte de Uberaba, em face dos problemas contínuos que as empresas privadas vêm dando, deveria através da prefeitura, criar uma empresa municipal de transporte coletivo, moralizando definitivamente essa questão, ou seja, a prefeitura pode e deve, diretamente, através de uma empresa municipal, tocar o transporte coletivo.
Agora, é fato que se as empresas privadas deixarem de funcionar no ramo do transporte coletivo em Uberaba, os políticos de nossa cidade perderão importantes financiadores de suas campanhas.
Quanto as obrar públicas, se o prefeito não quer ser criticado, deveria, ao menos, exigir da prefeitura mais transparência.
Para que, por exemplo, tirar dos servidores a função de vigilantes, passando para empresas privadas. Essas, com certeza, vão financiar a campanha dos políticos de nossa cidade. É o preço fatura.
Não se pode esquecer que até mesmo o prefeito de Uberaba, Anderson Adauto, usa, conforme ele próprio, caixa dois em suas campanhas eleitorais.
Adriano Espíndola
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Sejam bem vindos. O objetivo deste Blog é informar as pessoas sobre os mais variados assuntos, os quais não se vê com frequência nas mídias convencionais, em especial acerca dos direitos e luta da juventude e dos trabalhadores, inclusive, mas não só, desde o ponto de vista jurídico, já que sou advogado.
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